A fase do patinho feio

Sabe aquela história de um patinho que era diferente dos irmãozinhos, todo desengonçado, criticado por todos à sua volta, e que acabou virando um cisne que, de tão belo, conquistou a admiração de todos? Pois é. Serviu de inspiração para descrevermos uma fase importante na vida da criançada: a troca dos dentes.

Chamamos de fase do patinho feio o período em que a criança está trocando os dentes de leite pelos permanentes. Nessa época, aquela boquinha toda bonitinha que encantou papais, mamães e vovós passa por uma verdadeira transformação. São pequenos dentes de leite convivendo com dentes permanentes enormes, que parecem desproporcionais ao tamanho da boca da criança. Sem contar os espaços entre um dentão e outro, fora que um ou outro pode nascer meio tortinho.

E é justamente nessa fase que muitos pais e mães se assustam e acabam levando seus pequenos “patinhos feios” ao dentista, procurando uma solução para o tal “problema”. E aí, o que fazer?

Antes de mais nada, é preciso deixar bem claro de que esta é uma fase normal no desenvolvimento da criança. Os dentes permanentes são de 2 a 3 vezes maiores do que os dentes de leite. Como a criança ainda está no meio do processo de crescimento e desenvolvimento, ela ainda não tem espaço suficiente para comportar todos os dentes na boca. Mas calma! A boquinha dela ainda vai crescer!

Por outro lado, a avaliação e o acompanhamento do dentista nessa fase é importante para decidirmos – se necessário for – qual a melhor época para a criança começar a usar um aparelho.

A grande queixa dos pais é em relação à posição dos incisivos superiores (os 4 da frente) que, geralmente, estão espaçados entre si. Querem, muitas vezes a qualquer custo, fechar os espaços e deixar todos os dentes alinhados. Muita calma nessa hora! Colocar um aparelho para corrigir esses dentes, nessa fase, requer muito planejamento e cuidado, pois ele pode atrapalhar o desenvolvimento dos caninos (as presas) lá dentro do osso. Vale sempre lembrar que este “mau posicionamento” dos dentes é passageiro e, quando necessário, requer o acompanhamento periódico por parte do profissional.

De qualquer forma, não deixe de levar o (a)  patinho (a) ao dentista! Tenho a certeza de que, sob orientação adequada, ele (a) vai sorrir como um cisne logo, logo!

Fonte: Tio Dentista

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